sábado, 23 de novembro de 2013

Clara

Não se avexe, não
Branca mais preta
Mineira d’alma africana
De sangue carioca
E ginga baiana
De pés caiçaras
E coração sertanejo
Embora não foste mãe
Deixaste uma nação inteira órfã
Quando ainda tão cedo
Por arcanos do destino
Partiste deste mundo
Deste Brasil tão mestiço
Que cantaste com teu canto
Que encantaste com teu sorriso branco
Que comoveste com teu pranto
Mas a luz que a teus filhos deixaste
Essa clara claridade
Clara guerreira
Não se apaga jamais
Quando tu cantas
Canta também a esperança
A profissão do povo brasileiro

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