O não é o látego de todos os poderosos;
É a tara dos ciumentos e mesquinhos;
Mas é também a arma dos explorados,
Dos pobres humilhados e vilipendiados.
O não é basta, gritado a pulmões plenos;
É o nunca mais calados aguentaremos,
Cabisbaixos, entorpecidos e prostrados;
É tudo o que restou aos despossuídos.
O não é a afirmação dentro da negação
A luz que contêm a trevas e a escuridão
É a liberdade que nasce da escravidão
O não é a nossa garantia de salvação;
É o gládio da nossa revolução;
A herança que deixaremos aos que virão;
É o símbolo altivo do nosso pendão;
E empunhando-o alto, gritamos em uníssono: não, não e não!
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