É o peito opresso
Sôfrego, enfermo
Que volta a respirar
É a festa dos pássaros
Após a chuva a chilrear
É o desabrochar das flores
Depois de inverno rigoroso
É o retorno ao lar
Após exílio longo e doloroso
É a criança que brinca
Extasiada com o brinquedo novo
É a tempestade que finda
Deixando em paz os vivos
É o amor que começa
Inocente, cheio de ilusões e promessas
É a ansiedade e angústia
Que dão lugar ao sentir-se pleno, repleto
É a trégua da dor e da fadiga
O repouso, o descanso, o consolo
Nenhum comentário:
Postar um comentário