domingo, 7 de abril de 2013

Um recorte da História visto através da minha imaginação

Verga a espinha,
Eriça a crina,
Refunga pela narina,
Empina toda a cavalaria.

Encima da colina,
A espada desembainha,
O cavalo relincha,
A tropa grita.

A corneta produzia,
Toques sem melodia.
É a guerra que se avizinha.

O primeiro tiro assovia.
Uma desapercebida cotovia,
Que com nada daquilo tinha,
É feita a primeira vítima.

O bacamarte cuspia,
O canhão explodia,
E a verdejante pradaria
Em chamas se consumia

Funde-se em agonia,
A massa ensandecida.
Estrepitosa, combativa,
De glória se cobria.

O velho mundo se batia
E a História se escrevia
Usando sangue como tinta

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