sábado, 12 de outubro de 2013

Que se vayan todos!

Que se vayan todos!
Os arrivistas, os gananciosos
Aves de rapina do mundo dos negócios
Pressurosos em caçar e acumular numerário
Incapazes de amar, só raciocinam com seus bolsos
Entregues à sanha de desejos sórdidos
Investem a vida em egocentrismo e competição
E o que lucram em capital, perdem em humanidade
Deixando um saldo de mesquinharia e indignidade
Como apólice banhada em sangue aos que virão

Que se vayan todos!
Os machistas, os homofóbicos
Os racistas, os xenofóbicos e demais tipos preconceituosos
Ressentidos de sua própria pequenez e mediocridade
Medrosos, alimentam pré-conceitos abjetos e mórbidos
Por crerem-se mais importantes, genuínos e dignos
Quando na verdade são o lixo moral que a história deverá descartar
Logo, num futuro próximo

Que se vayan todos!
Os elitistas, os vaidosos
Os soberbos e presunçosos que não passam de tolos
Preocupados demais com seus umbigos fátuos
Não enxergam um palmo além de seus narizes empinados
Imerecidos da posição que ocupam entre seus pares
Em cujas cabeças se apoiam com pés que nunca viram trabalho

Nunca olham para baixo
E por isso não sabem que estão com os dias contados
Vamos nos sacudir com tanta força
Que eles vão desmoronar sobre o chão
Estatelados e pisoteados
E nós gritaremos então:
Que se vayan todos!

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