segunda-feira, 7 de maio de 2012

Envelhecendo sonhos

As pessoas que encontrei por essas andanças,
As noites tristes e as cheias de esperança,
As brincadeiras e cantigas de criança,
Tudo, tudo eu levo na lembrança.


Os sonhos e os descobrimentos da infância,
Entre travessuras e meninices, roubei-lhe um beijo,
Ciúmes não havia, nem melindres nem ganância,
Nada entendendo da vida, sentia apenas desejo.


A gente cresce, mete os pés pelas mãos,
Crescer é ficar cada vez mais só e turrão,
A alegria finda e ficamos a procurar uma razão,
Se houver uma, creiam, o esforço não é vão.

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