Ser pessoa da rua,
Só enseja meu ser,
A sair e ver a lua,
Que um dia quiseras ter.
Foste minha, foste pura,
Mas tivera que morrer
Da fome que não cura,
Ao me ver e não me ter.
Tu morreste viúva,
Pois minha boca mais úmida,
Havia tempos virara pública.
E levaste toda a memória
Qualquer perda e glória,
Que nem sequer será mencionada
Na história, virou versos e prosa.
Um comentário:
odeio essas palavras com o mais profundo de meus sentimentos....
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