Verga a espinha,
Eriça a crina,
Refunga pela narina,
Empina toda a cavalaria.
Encima da colina,
A espada desembainha,
O cavalo relincha,
A tropa grita.
A corneta produzia,
Toques sem melodia.
É a guerra que se avizinha.
O primeiro tiro assovia.
Uma desapercebida cotovia,
Que com nada daquilo tinha,
É feita a primeira vítima.
O bacamarte cuspia,
O canhão explodia,
E a verdejante pradaria
Em chamas se consumia
Funde-se em agonia,
A massa ensandecida.
Estrepitosa, combativa,
De glória se cobria.
O velho mundo se batia
E a História se escrevia
Usando sangue como tinta
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